PROBLEMAS INSIGNIFICANTES
Você pegou o trem noturno por um motivo
Para sentar e ficar aí magoada
Multidões agitadas ou silenciosos dorminhocos
Você não sabe o que é pior
Porque eu soltei sua mão enquanto dançávamos
Deixei você lá fora parado
Olhando para o chão
Problemas insignificantes
O anel da sua mãe no seu bolso
Minha foto na sua carteira
Seu coração era de vidro, eu o deixei cair
Problemas insignificantes
Você contou para sua família por um motivo
Você não conseguiu se segurar
Sua irmã despejou a garrafa
Agora ninguém está comemorando
Você comprou um Dom Pérignon
Nenhuma multidão de amigos aplaudiu
Os céticos de sua cidade natal chamam isso de
Problemas insignificantes
Você tinha um discurso preparado
Mas agora está sem palavras
O amor escapou do seu alcance
E eu não pude lhe dar um motivo
Problemas insignificantes
Seu toque de Midas na porta do carro
Novembro passou e seu casaco ficou guardado
“Esse dormitório já foi um hospício”
Eu fiz uma piada: “Então foi feito pra mim”
O quão insubstituíveis nossos amigos são
Não acho que falaremos isso de novo
E logo eles terão que decorar os corredores para o Natal
Aqueles corredores em que uma vez nós andamos
Um para o dinheiro, dois para o espetáculo
Eu nunca estive pronta, então eu vejo você partir
Ás vezes você não sabe a resposta
Até alguém, de joelhos, perguntar a você
“Ela teria sido uma bela esposa
É uma pena que ela seja fodida da cabeça”, eles disseram
Mas ao invés disso, você encontrará o que é real
Ela vai consertar a sua tapeçaria que eu rasguei
E irá segurar sua mão enquanto vocês dançam
Nunca deixará você lá fora parado
Olhando para o chão
Com problemas insignificantes
O anel da sua mãe no seu bolso
A foto dela na sua carteira
Você não se lembrará de todos os meus
Problemas insignificantes
Você não se lembrará de todos os meus
Problemas insignificantes